No dia 19 de abril de 2005, os olhos do mundo inteiro estavam voltados para o Vaticano a espera do anúncio de um novo Papa. Às 17h50 a fumaça branca começou a sair pela chaminé da Capela Sistina, o sinal de que os 115 cardeais reunidos haviam eleito o novo sucessor de Pedro. Poucos minutos depois, Joseph Ratzinger se apresentou diante dos fiéis como um "humilde trabalhador das vinhas do Senhor" adotando o nome de Bento XVI, para recordar Bento XV, "um valente profeta da paz", como assim o definiu.
"Queridos irmãos e irmãs, depois do grande Papa João Paulo II, os cardeais elegeram a mim, um simples e humilde trabalhador na vinha do Senhor. Me consola saber que o Senhor sabe trabalhar e agir mesmo com instrumentos insuficientes e, acima de tudo, me confio às vossas orações. Na alegria do Senhor ressuscitado e, confiante na sua ajuda permanente, vamos em frente. O senhor nos ajudará e Maria, sua mãe, estará ao nosso lado". Essas foram suas primeiras palavras como novo Papa pronunciadas aos fiéis reunidos na Praça de São Pedro, no Vaticano.O 264º Papa na história da Igreja assumiu com a difícil missão de suceder o estimado João Paulo II. Quando assumiu o pontificado e, ainda hoje, a mídia causa certa resistência às mensagens de Bento XVI. Mas seu amor por Cristo e por Sua Igreja e sua sensibilidade diante das angústias humanas foram possíveis constar nesses seis anos de pontificado por meio de seus discursos e seu olhar simples e sereno.“Rezem por mim para que eu aprenda sempre mais a amar o Senhor. Rezem por mim para que eu aprenda sempre mais a amar o seu rebanho, vocês, Santa Igreja. Cada um de vocês particularmente e vocês todos. Rezem para que eu não fuja por medo, diante dos lobos", disse Bento XVI. Joseph Ratzinger entra no sexto ano de papado com muitos empenhos e compromissos marcados. A terceira parte do seu livro "Jesus de Narazé", dedicado à infância de Jesus e ao começo de sua pregação, tem lançamento previsto para o fim do ano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário