quinta-feira, 6 de junho de 2013

CONVITE DA JAKE E JINGLE DO AF 2013

Nós temos um convite especial para você, e quem o faz é a cantora Jake, atração do Arrasta Fé junto com a Banda DOMINUS. Clique aqui e confira.

terça-feira, 30 de abril de 2013

BOTE FÉ QUE EU VOU, EU VOU PARA O ARRASTA FÉ!

A edição do Arrasta é 2013 com certeza vai ficar na história! Não só na história do evento, mas na história da cidade de Sousa. Uma grande multidão está sendo aguardada, jovens não só da diocese de Cajazeiras, mas de toda a região já estão se mobilizando para vir a Sousa participar do evento que trará duas grandes atrações nacionais, a banda mineira Dominus que se apresentará pela primeira vez no Arrasta Fé e a paulistana Jake, grande conhecida da cidade, que retorna a pedidos para sua terceira apresentação.

O evento acontece nos dias 6 e 7 de julho de 2013 e nele a Diocese de Cajazeiras celebrará o encerramento da Semana Missionária Jovem, evento realizado em preparação para a Jornada Mundial da Juventude que será realizada no Rio de Janeiro duas semanas após e que contará com a presença do sucessor de Pedro, o Santo Padre o Papa Francisco e deverá reunir milhares de jovens.

É pra lá que eu vou, é pra lá que eu vou... bote fé que eu vou, eu vou para o Arrasta Fé!

terça-feira, 26 de março de 2013

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

PROMOÇÃO ARRASTA FÉ 2013

O Arrasta Fé da cidade de Sousa realiza a primeira promoção nas redes sociais intitulada: "Eu curto o Arrasta Fé". Para participar basta tornar-se um membro do grupo Arrasta Fé no facebook, acessando o link https://www.facebook.com/groups/228921520547451/?ref=ts&fref=ts e curtindo a nova logomarca do evento que está na primeira postagem do grupo. Todos os participantes estarão concorrendo ao sorteio de um cd do Missionário Shalom AUTOGRAFADO.

Participe!

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

QUARESMA É TEMPO DE SINCERA CONVERSÃO

Iniciamos o importante tempo da Quaresma! Durante este tempo somos chamados a aprofundar nossa vida cristã e caminhar em sincera conversão. Queremos renovar na Vigília Pascal os nossos compromissos batismais com o coração sincero.

     Iniciamos estes quarenta dias recebendo cinzas sobre as nossas cabeças, sinal de que reconhecemos que somos pecadores, que somos pó e ao pó voltaremos e, enquanto isso, aceitamos o chamado à conversão, acolhendo e crendo no Evangelho.

     Iniciado com um dia de jejum e abstinência, iremos também vivenciar este tempo de penitência com atitudes concretas, significando a nossa disposição de corresponder com a graça de Deus que nos convida a uma verdadeira conversão – eis o tempo favorável, eis o dia da conversão!

     Oração, jejum, esmola, penitência, lectio divina, confissão, arrependimento a que somos convocados devem estar presentes a cada instante.

     A Campanha da Fraternidade será um outro tema que não só exigirá de nós uma mudança de mentalidade, mas, principalmente, uma mudança de atitudes, uma mudança de vida. Somos chamados a viver mais sobriamente e respeitar o nosso habitat.

     Nos domingos que antecederam a Quaresma, escutamos o “Sermão da Montanha”, e assim tivemos oportunidade de nos preparar para este tempo oportuno. Diante de um tempo de vinganças e violências, a vida cristã é chamada a ser um sinal de um tempo diferente.

     Jesus pronuncia algumas frases que são um impulso para o nosso modo de vida. A nova justiça que veio nos trazer parte do pressuposto de que a lei de talião, olho por olho, dente por dente, é substituída pela lógica do perdão e da não-violência, que não significa covardia ou aquiescência.

     A lógica da não-violência também se manifesta em dar a outra face em nível de atitude e não apenas na aparência. Os cristãos não consideram o outro como inimigo, mas todos são pessoas que devem se amar e se respeitar, de modo que o violento torne-se não-violento. Ouvindo estas palavras, a primeira reação espontânea é um sorriso de descrença. Elas parecem, de fato, propostas absurdas.

     A atitude de Jesus quebra o nosso orgulho, porque Ele é o exemplo vivo nesse caminho. Nós não somos chamados a perdoar a nível jurídico ou penal, mas aparecer desarmado diante das pessoas é a atitude que pode mudar uma mentalidade, vencendo a violência que está no coração do agressor.

     Jesus convida-nos não só a opor-se à não-violência, mas para amar os nossos inimigos e orar pelos que nos perseguem.  Na verdade, a atitude do Pai para nós é assim. Além disso, se apenas saudamos as pessoas que vêm nos cumprimentar, somos como qualquer outra pessoa, enquanto a novidade do anúncio cristão consiste nessa mudança de mentalidade. Podemos reconhecer amargamente a distância de tal caminho!

     Cumprir um gesto de amor gratuitamente, sem exigir qualquer recompensa, é viver no estilo do doar-se.

     Ainda com o eco da “figura da nova humanidade” que ouvimos nos últimos domingos antes da Quaresma, sem dúvida que a iniciamos com o coração contrito e necessitado de transformação. Que o arrependimento nos ajude a acolher o dom de Deus dessa vida que em Cristo Jesus Ele nos promete. A raiz da moralidade cristã não consiste na relação com a paternidade de Deus, para o qual a lei para os cristãos é Jesus Cristo inserido no íntimo de cada um

     Depois de escutarmos o “Sermão da Montanha” é claro que o dilema inicial permanece.  Pessoas que têm dificuldade para enfrentar, que são um fardo para nós, permanecem. Mas, talvez, pode gerar uma nova atitude: O estilo da acolhida, do deixar sempre a porta aberta, de não guardar rancor, para orar por eles, amá-los ainda mais.  A novidade cristã pode desbloquear as paralisias de nossas relações interpessoais. Jesus, por exemplo, fez. E de discípulos humildes.

     Somos chamados a seguir o único caminho para a verdadeira paz: o caminho do amor. Eis agora a oportunidade de dar passos nessa direção: o tempo da Quaresma!


por 
† Orani João Tempesta, O. Cist. Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ - See more at: http://www.comshalom.org/formacao/exibir.php?form_id=5163#sthash.SdB2WK8A.dpuf

Fonte: comshalom.org

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

ANÁLISE SOBRE A RENÚNCIA DE BENTO XVI

Joseph Ratzinger não queria ser papa. Ele queria se aposentar do cargo de prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé e voltar para a sua Alemanha terminar seus dias lecionando teologia. Mas tinha entregado sua vida a Igreja e a Deus, e Deus tinha outros planos para ele: queria que todo o mundo fosse sua sala de aula. Bento XVI aceitou a missão e a assumiu com humildade, valentia e fé. Foi o papa que ajudou a Igreja a navegar firme e una pelas tormentas do relativismo, do humanismo secularista, do martírio moral, e que ensinou como nenhum outro que o católico da pós-modernidade deve estar pronto para responder pela sua fé com toda razão e amar a verdade mesmo que isso custe a sua vida.

O mesmo amor de Ratzinger pela Igreja e por Deus que o fez renunciar seus planos de outrora, também o fez enxergar que, no atual estágio de suas forças físicas, não está mais apto a ser o melhor condutor da barca de Pedro. Um choque, sem dúvida, mas também uma grande lição de humildade e de amor ao ministério de Pedro. Bento XVI sai de cena confessando publicamente que não é ele o guia da Igreja, mas o Espírito Santo, o mesmo que o elegeu, que elegeu a todos seus antecessores e que elegerá todos os seus sucessores até o fim dos tempos.

O católico portanto não deve se apreender, mas fiado na promessa de que "as portas do inferno não prevalecerão", deve se unir a toda a Igreja em uníssono oração para que o próximo conclave seja dócil ao Espírito Santo e escolha o cardeal que Deus julgue ser o mais apropriado para o momento. E assim será.

O católico também deve estar pronto para se lembrar que em sua vocação fundamental, se encontram raízes em forma de cruz. Assistiremos nos próximos dias o agito da mídia e da grande imprensa, controlada em sua maioria por organismos anti-católicos, promovendo a confusão e o desprestígio de Bento XVI e da Igreja. Farão entrevistas com pseudo-especialistas em religião, com teólogos da libertação, com ex-padres, com todos os inimigos que a Igreja pode ter, dando a impressão de que existe um consenso de que o próximo papa deve "modernizar" a Igreja e moldar o Evangelho à luz das modas do nosso tempo.

Farão dessa forma porque sabem que nada disso irá ocorrer, sabem que a Igreja deve proteger o espírito de todos os tempos contra o espírito de cada tempo, e precisamente porque é da natureza da Igreja conservar, preservar o que recebeu de Cristo (e não alterar e modificar sua doutrina conforme os sabores da estação) por isso mesmo seu público irá automaticamente receber o novo papa com antipatia, então rotulado pela mesma imprensa de fundamentalista, obscurantista, retrógrado, cavaleiro medieval, inimigo do povo etc. Capas de revistas mostrarão de forma pejorativa imagens que representam a Igreja presa ao passado, incapaz de se adaptar aos vícios do homem moderno, e inúmeras rodas-vivas se ocuparão de fazer macro análise de conjuntura mostrando a queda do catolicismo no mundo, a pouca simpatia deste novo papa pelo povo e que de fato a Igreja Católica não tem mais espaço no mundo.

Cabe ao católico também aí se posicionar e denunciar firmemente a fraude intelectual, a desonestidade e a injustiça, participando de forma ativa em todo o vasto campo da comunicação social, mandando emails, ligando para redações, escrevendo nas redes sociais, e fazendo sua fé ser respeitada. No campo sobrenatural a luta não pára por aí: deve-se reparar a essa confusão toda com orações, sacrifícios e mortificações, aproveitando o período da quaresma para se lembrar que não há ressurreição sem deserto, sem condenações, sem via crucis, sem cruz afinal.

Bento XVI, continuaremos a ser teus alunos ainda por muito tempo. Obrigado por sua fidelidade e teu exemplo. Que Deus nos abençoe a todos. Amém.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Mensagem do Papa Bento XVI para a Quaresma 2013



MENSAGEM 
Crer na caridade suscita caridade 
"Nós conhecemos o amor que Deus nos tem, pois cremos nele"
(1 Jo 4, 16) 

Mensagem do Papa Bento XVI para a Quaresma 2013

Queridos irmãos e irmãs! 

A celebração da Quaresma, no contexto do Ano da fé, proporciona-nos uma preciosa ocasião para meditar sobre a relação entre fé e caridade: entre o crer em Deus, no Deus de Jesus Cristo, e o amor, que é fruto da ação do Espírito Santo e nos guia por um caminho de dedicação a Deus e aos outros. 

1. A fé como resposta ao amor de Deus 

Na minha primeira Encíclica, deixei já alguns elementos que permitem individuar a estreita ligação entre estas duas virtudes teologais: a fé e a caridade. Partindo duma afirmação fundamental do apóstolo João: "Nós conhecemos o amor que Deus nos tem, pois cremos nele" (1 Jo 4, 16), recordava que, "no início do ser cristão, não há uma decisão ética ou uma grande ideia, mas o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa que dá à vida um novo horizonte e, desta forma, o rumo decisivo. (...) Dado que Deus foi o primeiro a amar-nos (cf. 1 Jo 4, 10), agora o amor já não é apenas um 'mandamento', mas é a resposta ao dom do amor com que Deus vem ao nosso encontro" (Deus caritas est, 1). A fé constitui aquela adesão pessoal - que engloba todas as nossas faculdades - à revelação do amor gratuito e "apaixonado" que Deus tem por nós e que se manifesta plenamente em Jesus Cristo. O encontro com Deus Amor envolve não só o coração, mas também o intelecto: "O reconhecimento do Deus vivo é um caminho para o amor, e o sim da nossa vontade à d’Ele une intelecto, vontade e sentimento no ato globalizante do amor. Mas isto é um processo que permanece continuamente a caminho: o amor nunca está 'concluído' e completado" (ibid., 17). Daqui deriva, para todos os cristãos e em particular para os "agentes da caridade", a necessidade da fé, daquele "encontro com Deus em Cristo que suscite neles o amor e abra o seu íntimo ao outro, de tal modo que, para eles, o amor do próximo já não seja um mandamento por assim dizer imposto de fora, mas uma consequência resultante da sua fé que se torna operativa pelo amor" (ibid., 31). O cristão é uma pessoa conquistada pelo amor de Cristo e, movido por este amor - "caritas Christi urget nos" (2 Cor 5, 14) - , está aberto de modo profundo e concreto ao amor do próximo (cf. ibid., 33). Esta atitude nasce, antes de tudo, da consciência de ser amados, perdoados e mesmo servidos pelo Senhor, que Se inclina para lavar os pés dos Apóstolos e Se oferece a Si mesmo na cruz para atrair a humanidade ao amor de Deus.

"A fé mostra-nos o Deus que entregou o seu Filho por nós e assim gera em nós a certeza vitoriosa de que isto é mesmo verdade: Deus é amor! (...) A fé, que toma consciência do amor de Deus revelado no coração trespassado de Jesus na cruz, suscita por sua vez o amor. Aquele amor divino é a luz – fundamentalmente, a única - que ilumina incessantemente um mundo às escuras e nos dá a coragem de viver e agir" (ibid., 39). Tudo isto nos faz compreender como o procedimento principal que distingue os cristãos é precisamente "o amor fundado sobre a fé e por ela plasmado" (ibid., 7). 

2. A caridade como vida na fé 

Toda a vida cristã consiste em responder ao amor de Deus. A primeira resposta é precisamente a fé como acolhimento, cheio de admiração e gratidão, de uma iniciativa divina inaudita que nos precede e solicita; e o "sim" da fé assinala o início de uma luminosa história de amizade com o Senhor, que enche e dá sentido pleno a toda a nossa vida. Mas Deus não se contenta com o nosso acolhimento do seu amor gratuito; não Se limita a amar-nos, mas quer atrair-nos a Si, transformar-nos de modo tão profundo que nos leve a dizer, como São Paulo: Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim (cf. Gl 2, 20). 

Quando damos espaço ao amor de Deus, tornamo-nos semelhantes a Ele, participantes da sua própria caridade. Abrirmo-nos ao seu amor significa deixar que Ele viva em nós e nos leve a amar com Ele, n'Ele e como Ele; só então a nossa fé se torna verdadeiramente uma "fé que atua pelo amor" (Gl 5, 6) e Ele vem habitar em nós (cf. 1 Jo 4, 12). 

A fé é conhecer a verdade e aderir a ela (cf. 1 Tm 2, 4); a caridade é "caminhar" na verdade (cf. Ef 4, 15). Pela fé, entra-se na amizade com o Senhor; pela caridade, vive-se e cultiva-se esta amizade (cf. Jo 15, 14-15). A fé faz-nos acolher o mandamento do nosso Mestre e Senhor; a caridade dá-nos a felicidade de pô-lo em prática (cf. Jo 13, 13-17). Na fé, somos gerados como filhos de Deus (cf. Jo 1, 12-13); a caridade faz-nos perseverar na filiação divina de modo concreto, produzindo o fruto do Espírito Santo (cf. Gl 5, 22). A fé faz-nos reconhecer os dons que o Deus bom e generoso nos confia; a caridade fá-los frutificar (cf. Mt 25, 14-30). 

3. O entrelaçamento indissolúvel de fé e caridade 

À luz de quanto foi dito, torna-se claro que nunca podemos separar e menos ainda contrapor fé e caridade. Estas duas virtudes teologais estão intimamente unidas, e seria errado ver entre elas um contraste ou uma "dialética". Na realidade, se, por um lado, é redutiva a posição de quem acentua de tal maneira o carácter prioritário e decisivo da fé que acaba por subestimar ou quase desprezar as obras concretas da caridade reduzindo-a a um genérico humanitarismo, por outro é igualmente redutivo defender uma exagerada supremacia da caridade e sua operatividade, pensando que as obras substituem a fé. Para uma vida espiritual sã, é necessário evitar tanto o fideísmo como o ativismo moralista. 

A existência cristã consiste num contínuo subir ao monte do encontro com Deus e depois voltar a descer, trazendo o amor e a força que daí derivam, para servir os nossos irmãos e irmãs com o próprio amor de Deus. Na Sagrada Escritura, vemos como o zelo dos Apóstolos pelo anúncio do Evangelho, que suscita a fé, está estreitamente ligado com a amorosa solicitude pelo serviço dos pobres (cf. At 6, 1-4). Na Igreja, devem coexistir e integrar-se contemplação e ação, de certa forma simbolizadas nas figuras evangélicas das irmãs Maria e Marta (cf. Lc 10, 38-42). A prioridade cabe sempre à relação com Deus, e a verdadeira partilha evangélica deve radicar-se na fé (cf. Catequese na Audiência geral de 25 de Abril de 2012). De fato, por vezes tende-se a circunscrever a palavra "caridade" à solidariedade ou à mera ajuda humanitária; é importante recordar, ao invés, que a maior obra de caridade é precisamente a evangelização, ou seja, o "serviço da Palavra". Não há ação mais benéfica e, por conseguinte, caritativa com o próximo do que repartir-lhe o pão da Palavra de Deus, fazê-lo participante da Boa Nova do Evangelho, introduzi-lo no relacionamento com Deus: a evangelização é a promoção mais alta e integral da pessoa humana. Como escreveu o Servo de Deus Papa Paulo VI, na Encíclica Populorum progressio, o anúncio de Cristo é o primeiro e principal fator de desenvolvimento (cf. n. 16). A verdade primordial do amor de Deus por nós, vivida e anunciada, é que abre a nossa existência ao acolhimento deste amor e torna possível o desenvolvimento integral da humanidade e de cada homem (cf. Enc. Caritas in veritate, 8).

Essencialmente, tudo parte do Amor e tende para o Amor. O amor gratuito de Deus é-nos dado a conhecer por meio do anúncio do Evangelho. Se o acolhermos com fé, recebemos aquele primeiro e indispensável contato com o divino que é capaz de nos fazer "enamorar do Amor", para depois habitar e crescer neste Amor e comunicá-lo com alegria aos outros. 

A propósito da relação entre fé e obras de caridade, há um texto na Carta de São Paulo aos Efésios que a resume talvez do melhor modo: "É pela graça que estais salvos, por meio da fé. E isto não vem de vós; é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie. Porque nós fomos feitos por Ele, criados em Cristo Jesus, para vivermos na prática das boas ações que Deus de antemão preparou para nelas caminharmos" (2, 8-10). Daqui se deduz que toda a iniciativa salvífica vem de Deus, da sua graça, do seu perdão acolhido na fé; mas tal iniciativa, longe de limitar a nossa liberdade e responsabilidade, torna-as mais autênticas e orienta-as para as obras da caridade. Estas não são fruto principalmente do esforço humano, de que vangloriar-se, mas nascem da própria fé, brotam da graça que Deus oferece em abundância. Uma fé sem obras é como uma árvore sem frutos: estas duas virtudes implicam-se mutuamente. A Quaresma, com as indicações que dá tradicionalmente para a vida cristã, convida-nos precisamente a alimentar a fé com uma escuta mais atenta e prolongada da Palavra de Deus e a participação nos Sacramentos e, ao mesmo tempo, a crescer na caridade, no amor a Deus e ao próximo, nomeadamente através do jejum, da penitência e da esmola. 

4. Prioridade da fé, primazia da caridade 

Como todo o dom de Deus, a fé e a caridade remetem para a ação do mesmo e único Espírito Santo (cf. 1 Cor 13), aquele Espírito que em nós clama:"Abbá! – Pai!" (Gl 4, 6), e que nos faz dizer: "Jesus é Senhor!" (1 Cor 12, 3) e "Maranatha! – Vem, Senhor!" (1 Cor 16, 22; Ap 22, 20). 

Enquanto dom e resposta, a fé faz-nos conhecer a verdade de Cristo como Amor encarnado e crucificado, adesão plena e perfeita à vontade do Pai e infinita misericórdia divina para com o próximo; a fé radica no coração e na mente a firme convicção de que precisamente este Amor é a única realidade vitoriosa sobre o mal e a morte. A fé convida-nos a olhar o futuro com a virtude da esperança, na expectativa confiante de que a vitória do amor de Cristo chegue à sua plenitude. Por sua vez, a caridade faz-nos entrar no amor de Deus manifestado em Cristo, faz-nos aderir de modo pessoal e existencial à doação total e sem reservas de Jesus ao Pai e aos irmãos. Infundindo em nós a caridade, o Espírito Santo torna-nos participantes da dedicação própria de Jesus: filial em relação a Deus e fraterna em relação a cada ser humano (cf. Rm 5, 5). 

A relação entre estas duas virtudes é análoga à que existe entre dois sacramentos fundamentais da Igreja: o Batismo e a Eucaristia. O Batismo (sacramentum fidei) precede a Eucaristia (sacramentum caritatis), mas está orientado para ela, que constitui a plenitude do caminho cristão. De maneira análoga, a fé precede a caridade, mas só se revela genuína se for coroada por ela. Tudo inicia do acolhimento humilde da fé ("saber-se amado por Deus"), mas deve chegar à verdade da caridade ("saber amar a Deus e ao próximo"), que permanece para sempre, como coroamento de todas as virtudes (cf. 1 Cor 13, 13). 

Caríssimos irmãos e irmãs, neste tempo de Quaresma, em que nos preparamos para celebrar o evento da Cruz e da Ressurreição, no qual o Amor de Deus redimiu o mundo e iluminou a história, desejo a todos vós que vivais este tempo precioso reavivando a fé em Jesus Cristo, para entrar no seu próprio circuito de amor ao Pai e a cada irmão e irmã que encontramos na nossa vida. Por isto elevo a minha oração a Deus, enquanto invoco sobre cada um e sobre cada comunidade a Bênção do Senhor! 

Vaticano, 15 de Outubro de 2012 

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

ORDENAÇÃO SACERDOTAL

O Arrasta Fé e o Santuário Eucarístico Bom Jesus Aparecido parabeniza os Neo Sacerdotes pela ordenação ocorrida na ultima sexta-feira, dia 25 de janeiro em nosso Santuário. Que Deus abençoe esta vocação, que é uma vocação de santidade e de serviço ao povo de Deus.

Padres Dalmir Cornélio, Thiers e Janecildo.



Crédito das imagens para Sidney Alves.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

UMA PRESENÇA QUE LEVA VIDA E SALVAÇÃO!

Afirmar “Eu creio em Deus” leva-nos, então, a partir, a sair continuamente de nós mesmos, como Abraão, para levar na realidade cotidiana na qual vivemos a certeza  que nos vem da fé: a certeza, isso é, da presença de Deus na história, também hoje; uma presença que leva vida e salvação, e nos abre a um futuro com Ele para uma plenitude de vida que não conhecerá nunca o pôr do sol.

Bento XVI



Essas são palavras do Santo Padre na catequese de ontem, leia na íntegra na página Catequese de Bento XVI deste blog.

sábado, 19 de janeiro de 2013

100 milhões de jovens pra Deus

100milhoes
Tá rolando na net a hashtag #100milhoesdejovenspraDeus e ai fica a pergunta porque isso? De onde surgiu esta idéia?
Na verdade é fruto de uma experiência de Mons. Jonas Abib fundador da Comunidade Canção Nova, quando no ano de 1997 após visitar Assis que no ano anterior tinha vivido um imenso terremoto e muitos franciscanos e clarissas estavam desalojados, ele (Mons. Jonas) volta para o Brasil muito mexido. Ele ficou profundamente tocado ao ver em barracas tantos franciscanos que estavam ali testemunhando uma santidade ao mundo.
E assim faz uma pregação em um Acampamento para Jovens na Canção Nova onde diz que a Santidade é a resposta para este mundo em ruínas e lança o desafio de #100milhoesdejovenspraDeus.
Eu, Adriano Gonçalves, no final do Ano passado fui a Terra Santa e aproveitei para escutar algumas pregações do Mons. Jonas. E quando escutei esta dos 100 milhões de jovens para Deus fui muito tocado. Nesta palestra, ele dizia: “Eu estou cansado de ver tantos jovens trouxas, jovens indo para o sexo, para a droga… A minha meta é 100 milhões de jovens para Deus”.
Ouça a pregação na íntegra: 100milhoes de jovens pra Deus de Padre Jonas Abib
Estava indo da Jordânia para Israel, era um deserto enorme,  fui ouvindo a pregação. Ali entendi que aquele era o deserto do meu coração e que eu precisava voltar à meta de 100 milhões de jovens para Deus.
Quando o padre começou a Canção Nova, a inspiração foi para dar início à Comunidade com os jovens. E eu ali, naquele deserto que não acabava nunca, não via a hora de subir a montanha. Quando cheguei ao Monte Nebo, onde Moisés avistou a Terra Prometida, entendi o céu que me aguarda. De lá, nós vemos a Terra Prometida toda verdinha.

Com esta experiência Deus confirmou o que seria esse Revolução Jesus 2013: tirar você do deserto, no qual se encontra, que não tem vida, não tem sentido, para ir à Terra Prometida. Há céus novos e uma terra nova.

E assim atualizei a meta: #100milhoesdejovenspraDeus Agora eu te pergunto e você tá afim de dar a vida pelos #100milhoesdejovenspraDeus ?
Há milhões de jovens que não conhecem Jesus e estão perdidos no deserto deste mundo, estão sedentos de algo que mude a vida e dê nova direção! Que tal entrar nesta?
Topa o desafio de #100milhoesdejovenspraDeus ?

Por: Revolução Jesus - Canção Nova

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

REVEILLON NO BOM JESUS

Como de costume, a comunidade paroquial, acolheu o ano novo aos pés de Jesus no Santuário Eucarístico Bom Jesus Aparecido, um momento de grande alegria e confraternização onde nos voltamos em agradecimentos a Deus por toda a sorte de bênçãos espirituais e materiais que fomos agraciados. A programação teve início às 22h com a tradicional adoração a Jesus Sacramentado seguido da Celebração Eucarística presidida pelo Reitor do Santuário o Padre José Elias de Sousa Sá. Na página coberturas fotográficas deste blog você pode ver como foi esse momento especial no Santuário.

Desejamos a todos um feliz ano novo, que seja de grandes graças e realizações.