
Relacionamentos gratuitos – baseados não no desejo de retribuição, mas no amor desinteressado e livre de quem serve – fazem-nos, de fato, últimos.
O verdadeiro amor leva o discípulo não à busca de retribuição, mas ao dom generoso e desinteressado. Daí o convite a relacionamentos diferentes com pessoas diferentes, com os que não podem retribuir: os pobres e doentes, aqueles que nada contam na sociedade e, já no tempo de Jesus, eram considerados amaldiçoados por Deus.

É fácil dar importância a quem na sociedade já tem importância. Mas o que importa é que nos importemos com quem não tem importância. É assim que experimentamos a gratuidade de Deus, à medida que tomamos consciência da salvação de Deus em nossa vida e da salvação que ele quer estender a todos, sobretudo aos mais necessitados, por meio de nossas ações e de nossos relacionamentos.
É preciso abrir mão de privilégios e honras, portanto, para que os referidos no reino sejam levantados. Queremos lugar de honra ou lugar de serviço? Somente o lugar de quem serve nos aproxima dos mais necessitados. A atenção a eles não é algo opcional na missão, mas uma questão fundamental de justiça.
Pe. Paulo Bazaglia, ssp
Fonte: Folheto O Domingo
Fonte: Folheto O Domingo
Enviado ao blog por Glauber Fernandes
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