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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

A VIDA DE ADORAÇÃO

NÃO É SÓ ESTUDO, É INTIMIDADE
Para chegarmos a ser adoradores devemos primeiro conhecer a Deus. É desejo de Deus que sejamos verdadeiros adoradores e o Espírito nos revela quem é Deus. O conhecer a Deus não se baseia somente em estudos. O estudo, mesmo que aprofundado intelectualmente é superficial se o Espírito não revela. Não existe conhecimento verdadeiro sem adoração. Todo crescimento intelectual que podemos receber não se compara com o revelar do Espírito em nossos corações. Este conhecer a Deus através do Espírito e a comunhão íntima com Deus constituem a adoração.

ESTUDANDO COM UNÇÃO
Quando começamos a buscar na bíblia, catecismos, com unção e ensinamentos do Espírito sobre conhecer a Deus, o próprio Espírito se encarrega de nos revelar a Deus. Podemos nos deparar com pessoas de pouca cultura e recursos humanos, mas que estão na presença de Deus em adoração e, portanto são mais sábios que vários estudiosos. Deus esconde dos sábios e estudiosos e revela aos pequeninos. (Lc 10,21b)

Nádia Taboas é membro da Renovação Carismática Católica Latina de Massachusetts (EUA)
www.sacramusic.com.br

Leia essa formação na íntegra na página Formações deste blog. Ou clicando aqui!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

CONTEÚDO NOVO NA PÁGINA FORMAÇÃO

Bom dia, a Paz do ressuscitado! Um novo conteúdo foi inserido na página Formações hoje, um artigo muito interessante a começar pelo título: Renuncia-te a ti mesmo! Não deixe de ler! Clique em Formações na parte superior abaixo do título deste blog. Boa leitura. Veja um trecho desta formação a seguir: - A muitos parece dura esta palavra: Renuncia-te a ti mesmo, toma a tua cruz e segue Jesus Cristo (Mt 16,24). Muito mais duro, porém, será ouvir aquela sentença final: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno (Mt 25,41). Pois os que agora ouvem e seguem, docilmente, a palavra da cruz, não recearão então a sentença da eterna condenação. Este sinal da cruz estará no céu, quando o Senhor vier para julgar. Então todos os servos da cruz, que em vida se conformam com Cristo crucificado, com grande confiança chegar-se-ão a Cristo juiz.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

"A CONVERSÃO NÃO SE ESGOTA EM UM MOMENTO, MAS É PROCESSO EXISTENCIAL MARCADO POR MOMENTOS FORTES"

É famosa a frase: “Vejo o bem que quero, mas faço o mal que não quero” (Rm 7,19). Essa frase de são Paulo cabe a todos nós, pois vivemos a ambiguidade da vocação à santidade associada a fraquezas e maldades, que fazem parte da nossa natureza.

A conversão é proposta para todos, sem exceção. Na oração pela conversão dos pecadores, devemos nos incluir, pois somos pecadores e necessitamos de conversão.

A conversão não se esgota em um momento, mas é processo existencial marcado por momentos fortes, que se tornam experiências norteadoras da nossa vida, na busca de sermos perfeitos como nosso Pai celestial é perfeito (cf. Mt 5,48) e de fazermos ao próximo o que desejamos que ele nos faça (cf. Mt 7,12). Trata-se de busca que nunca termina.

A conversão exige o corpo, o conhecimento, o sentimento, a vontade, a fé e, principalmente, a graça divina. Não existe a conversão sem a totalidade da pessoa, e não existe totalidade da pessoa sem o benefício dos outros e, principalmente, sem os benefícios de Deus, que leva, por sua graça, o ser humano à plenitude.

Também não existe conversão fechada no próprio horizonte existencial. É necessário um horizonte novo, maior, mais largo, que nos revele de forma mais ampla e profunda o próprio Cristo, a fim de que possamos buscar nova e mais profunda configuração a ele e nos tornar seu sacramento vivo, sinal de seu mistério de Ressuscitado presente no mundo.

A conversão se impõe nos dias de hoje. Diante de tantos sofrimentos, dores e mortes causados pelas calamidades climáticas, o nosso coração deve sentir-se solicitado a alargar o horizonte da fé e responder positivamente a Deus. Ele nos chama a viver o amor nas situações concretas do nosso tempo.

Pe. José Adalberto Vanzella - Fonte: Folheto O Domingo

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

O que é ser Feliz?


Se fizermos uma pesquisa junto as diversas camadas sociais, perguntando: “Você é Feliz?” e “O que torna as pessoas felizes ou infelizes?”, com certeza teremos vários tipos de respostas.

Há quem diga que ninguém é feliz ou infeliz, o que existe são momentos de maior ou menor felicidade. O fato é que nem sempre a alcançamos, porque a medimos pelo critério de posse. É claro que a posse – bens e saúde- pode nos facilitar momentos de felicidade, mas não deve ser critério único.

Jesus nos apresenta uma escala de valores que pode nos ajudar a ser felizes. Nessa proposta, sobressai a primeira – felizes os pobres- , que é como que a síntese de todas as outras. Com certeza, essa escala de valores que proporcionam felicidade não coincide com as propostas da sociedade moderna, que vê a felicidade mais no ter no que no ser, medindo-a segundo as posses, o sucesso e o poder.

A primeira bem-aventurança fala da pobreza. Em si, esta não é um valor nem deve ser buscada. Por outro lado, ser rico significa “ter poder, receber honras e ter uma posição superior para os outros: aqui é que começa o perigo, porque onde há poder, riqueza e superioridade há também oprimidos, esmagados, desprezados. E a estes que cabe o reino dos céus”. Jesus se põe ao lado desses. Exemplo a ser seguido pela igreja, que, na América Latina, fez clara “opção pelos pobres”.

Tornar-se “pobre em espírito” significa: erradicar de nós o espírito consumista e acumulativo; despojar-nos das atitudes próprias dos ricos – arrogância, ambição, poder, domínio sobre os outros; partilhar um pouco ou o muito com quem não tem; empenhar-se para resgatar os pobres de sua miséria; trabalhar por uma sociedade mais justa e menos desigual.

Jesus diz que os pobres são felizes porque deles é o reino dos céus.É preciso, portanto, conquistar os pobres, estar do lado deles, para sermos recebidos no reino dos céus, que é deles.Os pobres são a porta de acesso ao reino.

Fonte: Folheto O Domingo

Pe. Nilo Luza

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Advento: O mistério da encarnação.

Lia-se à entrada de um antigo vilarejo a seguinte frase: "Se fores pobre, sê bem vindo, se não, passai adiante". Não se sabe quem foi o autor da ordem, nem o motivo de toda a vila apoiá-la a ponto de afixá-la em seus muros, mas com certeza o povoado deve ter passado por alguma forte experiência, negativa provavelmente, que culminou em tal sentença. Algum viajante aproveitador, ou algum burguês desonesto que por ali fixou moradia? Essa história nos conta apenas o desfecho, que nos permite imaginar as mais variadas causas. Mas o que para nós importa é justamente a conclusão, que também deveria ser afixada em nossas casas, ou melhor, nas nossas vidas e nós deveríamos ser os primeiros a ler, todas as manhãs, ao começarmos nosso dia, tal conselho que nos foi deixado por esses habitantes desconhecidos. Ver e avaliar nossas atitudes e o nosso próprio coração é muitas vezes tarefa árdua e difícil de realizar. Para nós é fácil julgar os atos alheios e até formular conselhos, mas quando se passa para o âmbito pessoal ocorre o bloqueio. A Igreja, por sua vez, ajuda-nos a realizar essa auto-avaliação, propiciando-nos momentos litúrgicos próprios, plenos de conteúdo reflexivo, que auxiliam na caminhada dos cristãos. E é no tempo litúrgico do Advento que somos chamados a penetrar no mistério da encarnação do Deus que se fez menino, dependente, profundamente pobre. Não só por ter nascido numa manjedoura, nem por ter sido deitado em palhas ou por respirar o hálito dos animais, mas sobretudo pelo fato de compartilhar conosco a condição humana. Essa foi a grande prova de amor e humildade que Nosso Senhor poderia ter nos dado, culminando em sua paixão. Como diz o apóstolo Paulo, Jesus não se prevaleceu de sua divindade, mas se fez homem, aniquilando-se a si mesmo (cf. Fl 2,6-7) e como homem se entregou aos homens, reinserindo-os na intimidade trinitária. Pode parecer contradição que o Senhor dos senhores, o Rei do universo possa ter vindo ao seu próprio Reino servir aos seus próprios servos, mas isso serve de exemplo para nós, que na maioria das vezes estamos mais acostumados a ser servidos. "Bem-aventurados os pobres!". É a primeira das bem-aventuranças. A virtude da pobreza é solidária à virtude da esperança. O rico que conta com sua fortuna não espera em Deus: está seguro porque possui. A esperança só é virtude quando, não se apoiando sobre certeza alguma presente, nem sobre mérito algum daquele que espera, apoia-se somente sobre a misericórdia de Deus e sobre as promessas de Cristo. O cristão que se sente filho de Deus, espera tanto de Deus como a criança tudo de sua mãe. A esperança do leigo tem, sem dúvida, algo de contraditório - mas somente na aparência. Deve, com efeito, lutar para obter as coisas temporais e contar que Deus lhas concederá. Engana-se profundamente quem se julga dono de alguma coisa; assim como Deus deu, do mesmo modo pode tirar; e, assim como concedeu, tem o poder de conceder mais, dependendo da sua vontade e do desempenho do administrador. O pobre, porque confia em Deus, conhece toda a sua fraqueza; contando apenas com a graça, não se alimenta de ilusões quanto a seus próprios bens. "Deus o deu, Deus o tomou; que o nome de Deus seja bendito!". A condição do cristão traduz constantemente e com toda a intensidade a ambigüidade da sua situação no mundo: deve passar pelo mundo atraente, dele se servindo, sem jamais servi-lo. "A vocação humana é mundana porque estamos no mundo e é supramundana, porque não pertencemos ao mundo, mas a Deus". Não há, pois, senão um meio para possuirmos a Cristo, é o de nos desapossarmos de tudo o mais e permanecermos constantemente unidos a Cristo pobre. Conta-se que Heráclito, havendo reconquistado pela força das armas a cruz de Cristo, roubada pelo rei dos persas, quis levá-la em triunfo ao Gólgota, refazendo os passos de Jesus; caminhava coberto de ouro e jóias, com a cruz sobre os ombros, quando foi detido à porta da cidade por uma força invencível. "Com essa indumentária de triunfo, disse-lhe Zacarias, Bispo de Jerusalém, não imitas a pobreza e a humildade de Jesus Cristo". Então o imperador se despojou de sua glória real, se descalçou e, vestido de uma túnica vulgar, pôde carregar a cruz até seu termo. Não nos esqueçamos, meus irmãos, dos conselhos de Cristo. Jamais Jesus condenou as posses da família de Lázaro, pelo contrário, o amava tanto quanto às suas duas irmãs: Marta e Maria; porém, de outra feita, quando certo jovem ao considerar-se a salvo, disse que praticava todos os mandamentos, Cristo - não isento de amor - mandou-o vender tudo o que possuía e segui-lo. A família de Betânia não precisara disso. Era pobre. Embora possuísse, era como se nada tivesse. Preparemos também nós nossa casa, nossa família para nesse Natal recebermos o menino Jesus que quer nascer nos corações pobres, desapegados. Façamos como Marta, ofertando tudo o que temos, e, como Maria, permaneçamos aos pés de Jesus para que, como Lázaro, sejamos ressuscitados por Ele. Só assim poderemos, verdadeiramente, ao lado de Cristo Senhor, ser pobres, mas, ao mesmo tempo, ricos de tudo.




Fonte: Escola de formação Shalom

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

OS ANJOS COMBATEM A NOSSO FAVOR

O Espírito Santo é, de modo especial, louvor, adoração, oração. Ele é fogo de amor a Deus, fogo de louvor. A Palavra diz que os apóstolos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar numa língua estranha, numa língua nova, que deixou a todos espantados. Não falavam em línguas estrangeiras, mas numa nova língua, diferente. Era a língua do Espírito Santo que explodia dentro deles em oração.O que aconteceu com os apóstolos deixou muita surpresa em Jerusalém. Alguns pensaram que estavam bêbados, porque rezavam numa língua estranha, diferente. Para nós, isso é uma necessidade. Batizados no Espírito Santo, recebemos também a graça de orar numa língua nova.Estamos travando uma terrível batalha espiritual e a arma que Deus nos dá contra os espíritos malignos espalhados pelos ares é justamente a oração em línguas. É o próprio Espírito Santo orando em nós. Mais ainda: é orar e cantar na língua dos anjos. Eles oram e cantam conosco, reforçando nossa oração, combatendo a nosso favor.Os anjos têm uma visão do mundo espiritual que nós, seres humanos, não temos, pois são espíritos. A grande maravilha é que, quando você ora e canta na língua deles [anjos], eles combatem a seu favor. É preciso que você ore e cante nessa língua para que esses seres celestes venham e combatam a seu lado. Deus abençoe você!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova
Fonte: cancaonova.com

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Ou Santos ou nada!

A tentação colocou em nossa mente que santidade é algo impossível, mas não é. Quem escolheu a mim e a você foi o Senhor, que nos enxertou em Cristo. A santidade, portanto, foi-nos dada pelo Senhor, ao nos escolher, e, para resgatá-la, basta viver no Espírito Santo, na oração.

"Assim por sua bondade para conosco no Cristo Jesus, Deus quis mostrar, nos séculos futuros, a incomparável riqueza de sua graça. É pela graça que fostes salvos, mediante a fé. E isso não vem de vós: É dom de Deus! Não vem das obras, de modo que ninguém pode gloriar-se. Pois, foi Deus que nos fez, criando-nos no Cristo Jesus, em vista das boas obras que preparou de antemão, para que nós as pratiquemos" (Ef 2, 7-10) (...)

Caríssimos, vivendo nessa esperança, esforçai-vos para que Ele vos encontre numa vida pura, sem mancha e em paz. Considerai também como salvação a paciência de Nosso Senhor. (...)

Ou santos ou nada. E ser santos não é algo impossível, uma vez que você é a imagem e semelhança de Deus, que é três vezes Santo. Estamos recebendo uma graça maravilhosa: o Espírito Santo é derramado sobre nós.

Diga: "Jesus, entra, toma conta da minha vida. As pessoas olham as aparências; o Senhor vê o coração, em que há uma pessoa necessitada de Deus, de salvação; uma pessoa carente de amor verdadeiro. Entra, Jesus, e muda minha vida. Eu me entrego; abro a guarda, retiro as minhas resistências; eu não resisto mais. Eis-me de volta, Senhor, sujo, esfarrapado. Obrigado, Jesus, porque me recebe como o Pai recebeu o filho pródigo: com alegria, com abraço, com festa. O seu filho voltou. Eu estava morto, e o Senhor me ressuscitou; estava perdido, e o Senhor me reencontrou. Muito obrigado".


Fonte: O conteúdo desta publicação foi retirado do livro: Caminho para a santidade. De autoria do Mons. Jonas Abib. Adquira o livro e faça a leitura completa. Recomendamos.

O trecho foi enviado ao blog por Glauber Fernandes.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

QUEM PODE SEGUIR JESUS?

Diante das multidões que o seguem, Jesus parece esfriar-lhes o ânimo e pede que vejam bem se, de fato, estão disponíveis para assumir as exigências do discipulado. Nós nos entusiasmamos e inchamos de orgulho quando vemos nossas igrejas cheias. Jesus não se preocupa tanto com números. Ele quer pessoas corajosas, dispostas a renunciar a tudo o que não condiz com seu projeto, e não deseja enganar nem iludir nenhum de seus seguidores. Instiga-os a fazer bem os cálculos para verem se têm condições de segui-lo até o fim e não se decepcionar diante da cruz assumida.
O relato do evangelho de hoje apresenta várias condições para ser discípulo de Jesus. A adesão à sua pessoa tem exigências e provoca a ruptura com certos valores que consideramos importantes.
Três vezes o evangelho repete: “se… não pode ser meu discípulo”. O compromisso com Jesus e seu projeto é algo muito sério e envolvente. Isso o demonstram as parábolas apresentadas no evangelho deste dia. Portanto, seguir Jesus de modo consciente requer disponibilidade para o compromisso com ele. Embora reflita uma realidade da época – o evangelho continuaa nos pedir renúncia a tudo o que impede o seguimento livre.
Jesus nos pede muita sabedoria para renunciar a nós mesmos, aos familiares e aos bens materiais e assim ter coragem de assumir a cruz. O discípulo deve ser livre e desapegado para não ser surpeendido diante das exigências e para investir naquilo que é fundamental.
O que diferencia um cristão, discípulo de Jesus, de qualquer outra pessoa? Ser cristão significa identificar-se com Cristo e dele revestir-se; ter os mesmos sentimentos e as mesmas atitudes suas.

Pe. Nilo Luza, ssp
Fonte: Jornal O Domingo 05-09-2010

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

QUAL O LUGAR DO CRISTÃO?

A história contada por Jesus chama a atenção dos que querem ocupar os primeiros lugares e questiona o desejo de se autopromover e de parecer importante. Relacionamentos baseados em privilégios não têm lugar na comunidade dos seguidores de Jesus. É que ele mesmo indicou, com palavras e com a própria vida, que o maior é aquele que serve, e não quem é servido. Querer ficar em último lugar, porém, na ambição de ser convidado a ocupar o primeiro, é continuar na mentalidade que impede relacionamentos verdadeiros. Jesus exige mudança de mentalidade e de atitudes. Ficar em último lugar é pôr-se no mesmo lugar dele, que veio servir e se doar a todos, sobretudo aos mais necessitados.

Relacionamentos gratuitos – baseados não no desejo de retribuição, mas no amor desinteressado e livre de quem serve – fazem-nos, de fato, últimos. O verdadeiro amor leva o discípulo não à busca de retribuição, mas ao dom generoso e desinteressado. Daí o convite a relacionamentos diferentes com pessoas diferentes, com os que não podem retribuir: os pobres e doentes, aqueles que nada contam na sociedade e, já no tempo de Jesus, eram considerados amaldiçoados por Deus.
É fácil dar importância a quem na sociedade já tem importância. Mas o que importa é que nos importemos com quem não tem importância. É assim que experimentamos a gratuidade de Deus, à medida que tomamos consciência da salvação de Deus em nossa vida e da salvação que ele quer estender a todos, sobretudo aos mais necessitados, por meio de nossas ações e de nossos relacionamentos.
É preciso abrir mão de privilégios e honras, portanto, para que os referidos no reino sejam levantados. Queremos lugar de honra ou lugar de serviço? Somente o lugar de quem serve nos aproxima dos mais necessitados. A atenção a eles não é algo opcional na missão, mas uma questão fundamental de justiça.


Pe. Paulo Bazaglia, ssp
Fonte: Folheto O Domingo


Enviado ao blog por Glauber Fernandes

domingo, 29 de agosto de 2010

Artigos: Ministério de Música Ruah

Ter o coração consumido por Jesus e pela Igreja! Hoje vemos que esta realidade está cada vez mais difícil de permanecer no coração do homem moderno... Mas o que está acontecendo? Por que muitas vezes nos tornamos infiéis e covardes diante da Infinitude do Amor de Deus? Por que tropeçamos tão fácil, caímos tão depressa?

Às vezes me angustio com esses questionamentos, mas logo percebo que não são estas as perguntas que devem habitar no meu coração, nem no coração de qualquer cristão! Ele nos resgatou por seu sangue, de modo gratuito, fez por Amor, consumiu-se em sua humanidade para que alcançássemos a Graça que somente a sua Divindade é capaz de proporcionar: a salvação!

Quando se tem esta certeza, as perguntas angustiantes se transformam em perguntas com respostas que nos devolvem a esperança e a alegria de pertencer ao Corpo de Cristo, a sua Igreja, Católica Apostólica e Romana!

E que perguntas seriam essas? Creio firmemente que a primeira seria: como jamais desistir de lutar pela santidade, pelo projeto de Deus em nossa vida?

A resposta é simples, a Igreja nos responde a cada Missa, a cada Celebração, onde se reatualiza o Sacrifício do Amor e da Salvação. A resposta, meus queridos amigos, é a EUCARISTIA, inefável Dom de Deus para sua Igreja.

Pela Eucaristia, Jesus adentra o nosso coração, fortalece os nossos laços com a eternidade, fazendo com que o homem velho, repleto de dúvidas e angústias, se esvazie de si mesmo e se encha do Homem Novo, modelo de santidade e Sacrário transbordante da presença de Espírito Santo!

Queremos ser Hóstias Vivas, capazes de anunciar ao mundo, não somente com palavras, mas sobretudo, com a Vida e com os atos a convicção de que mesmo se cairmos, mesmo que ainda nossos pecados nos humilhem, nós somos fortes, somos capazes de nos levantar, de erguer a nossa vida, como outrora o nosso Salvador foi erguido naquele madeiro santo, só que com uma diferença: não seremos erguidos para a crucificação, pois o Justo dos justo, já foi em nosso lugar; seremos erguidos para contemplar a Sua Glória e participar efetivamente de sua Vitória sobre a morte e sobre o pecado, o nosso pecado!

Não desistiremos de lutar! Não podemos desistir, ELE não desistiu por nós, nós também lutaremos por ELE! A nossa coroa, pode até conter espinhos, mas será o nosso passaporte para o Céu!

Somos teus, Senhor Deus. Consome nossa alma por Cristo e por tua Igreja Santa!

Assim seja!

Shalom a todos e um Ruah permanente em nossos corações!


Escrito por: Luan Martins

Fundador e Coordenador do Ministério de Música Ruah

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Santidade ao alcance de todos


A melhor resposta que damos ao amor de Deus


Desde a Antiga Aliança, realizada por intermédio dos Patriarcas, Deus chama o povo à santidade: “Eu sou o Senhor que vos tirou do Egito para ser o vosso Deus. Sereis santos porque Eu sou Santo” (Levítico 11,45).

O desígnio de Deus é claro: uma vez que fomos criados à Sua “imagem e semelhança” (cf. Gênesis 1,26), e Ele é Santo, todos nós temos de ser santos também. Isso é natural, porque fomos feitos para o Senhor; Ele não o deixa por menos.

São Pedro repete essa ordem dada ao povo no deserto, em sua primeira carta: “A exemplo da santidade daquele que vos chamou, sede também vós santos, em todas as vossas ações, pois está escrito: Sede santos, porque Eu sou santo (Levítico 11, 44)” (I Pedro 1,15-16).

O grande apóstolo exortava os cristãos do seu tempo a romper com o pecado: “Luxúrias, concupiscências, embriaguez, orgias, bebedeiras e criminosas idolatrias” (1 Pedro 4,3), vivendo na caridade, já que esta “cobre a multidão dos pecados” (1 Pedro 4,8).

Da mesma forma, Nosso Senhor Jesus Cristo, no Sermão da Montanha, chama os discípulos à perfeição do Pai: “Sede perfeitos assim como o vosso Pai celeste é perfeito” (Mateus 5,48). Cristo se refere à bondade do Pai, que ama não só os bons, mas também os maus e que “faz nascer o sol tanto sobre os maus como sobre os bons, e faz chover sobre os justos e sobre os injustos” (idem 5,45). E pergunta aos discípulos: “Se amais somente os que vos amam, que recompensa tereis?” (idem, 46).

Para o Senhor, ser perfeito como o Pai celeste o é, é amar também os inimigos, os que não nos amam. “Amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, orai pelos que vos perseguem e vos maltratam” (idem, 44). E mais ainda: “Não resistais ao mau. Se alguém te ferir a face direita, oferece-lhe também a outra” (idem, 39).

O Sermão da Montanha, relatado nos capítulos 5,6 e 7 de São Mateus, apresenta-nos o verdadeiro código da santidade. É como dizem os teólogos: é a “Constituição do Reino de Deus”. É por isso que na Festa de Todos os Santos a Igreja nos faz ler no Evangelho esse discurso de Jesus.

São Paulo começa quase todas as suas cartas lembrando os cristãos, do seu tempo, de que são “chamados à santidade”. Aos romanos, logo no início, ele se dirige a eles dizendo: “A todos os que estão em Roma, queridos de Deus, chamados a serem santos […]” (Romanos 1,7). Aos coríntios ele repete: “À Igreja de Deus que está em Corinto, aos fiéis santificados em Cristo Jesus chamados à santidade com todos […]” (I Coríntios 1,2). Aos efésios ele também recorda, logo no início, que o Pai nos escolheu em Cristo “antes da criação do mundo para sermos santos e irrepreensíveis diante de seus olhos” (Efésios 1,5). Aos filipenses ele exorta: “O discernimento das coisas úteis vos torne puros e irrepreensíveis para o dia de Cristo” (Filipenses 1,10).

Para o grande apóstolo a santidade é a grande vocação do cristão. “Esta é a vontade de Deus: a vossa santificação; que eviteis a impureza […]” (I Tessalonicenses 4,3-5). “Purifiquemo-nos de toda a imundície da carne e do espírito realizando a obra de nossa santificação no temor de Deus” (II Coríntios 7,1). “Procurai a paz com todos e ao mesmo tempo a santidade, sem a qual ninguém pode ver o Senhor” (Hebreus 12,14).

Santa Teresa de Ávila afirma que: “O demônio faz tudo para nos parecer um orgulho o querer imitar os santos”. A santidade ainda não é um fim, mas o meio de voltarmos a ser “imagem e semelhança” de Deus, conforme saímos de Suas mãos.

A santidade é a melhor resposta que damos ao amor de Deus. É esse amor retribuído que levou os santos a fazerem a vontade de Deus e chegarem à santidade.

O Concílio Vaticano II afirmou que: “Todos os fiéis cristãos são, pois, convidados e obrigados a procurar a santidade e a perfeição do próprio estado” (Lumen Gentium, 41). Essas palavras da Igreja mostram que a santidade não é, como se pensava antes, um caminho para poucos “eleitos” de Deus, privilegiados; mas um caminho para “todos” os cristãos. Esse chamado é uma “vocação universal”.

Todos os batizados, portanto, sem exceção, são chamados à santidade. “Eles são justificados no Senhor Jesus – diz o Concílio – porquanto pelo batismo da fé se tornaram verdadeiramente filhos de Deus e participantes da natureza divina e portanto realmente santos” ( Lumen Gentium, 40).

Vemos então que cada um de nós “recebeu” a santidade no batismo e deve viver de modo a preservá-la e aperfeiçoá-la.

Certa vez, o saudoso Papa João Paulo II disse em Roma, citando Bernanos: “A Igreja não precisa de reformadores, mas de santos”. Em outra ocasião, ele declarou aos catequistas: “Numa palavra, sede santos. A santidade é a força mais poderosa para levar a Cristo os corações dos homens” (L.R. nº 24, 14/06/92, pg 22 [338]).

Para viver a santidade devemos, como disse Santo Afonso de Ligório, “fazer o que Deus quer e querer o que Deus faz”; isto é, viver os mandamentos e aceitar a vontade do Senhor em tudo.

A Igreja existe para nos levar à santidade e nos oferece muitos meios de santificação: a oração, os sacramentos, os sacramentais, a Palavra de Deus, a fé. Além disso, nos santificamos pelos sofrimentos, pela vivência familiar como pais e filhos cumpridores de nossa missão; pelo trabalho realizado com amor. É no chão do lar, da fábrica, do asfalto, da rua, da luta diária que cada um de nós se santifica fazendo a vontade de Deus.

O mundo hoje precisa de muitos santos, como afirmou João Paulo II aqui no Brasil; santos modernos, de calça jeans, tocando violão e tudo o mais.


fonte: www.cleofas.com.br

Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com
Enviado ao Blog por: Laise Helena.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

O JUSTO VIVE PELA FÉ


Há um versículo que aparece pelo menos quatro vezes na Sagrada Escritura: ´O justo vive pela fé´(Hab 2, 4; Rm 1,17; Gl 3,11; Hb 10,36). A palavra fé na Bíblia é também traduzida como ´fidelidade´ a Deus. É a atitude daquele que crê e que obedece o Senhor. Neste sentido São Paulo fala aos romanos da ´obediência da fé´ (Rm 1,5). A fé é um ato de adesão a Deus; isto é, submissão que implica obediência à Sua santa e perfeita vontade.

A fraqueza da nossa natureza humana impede muitas vezes que a nossa fé seja coerente; quer dizer, às vezes os nossos atos não estão conforme às exigências da fé. Portanto, não basta crer, é preciso obedecer. Depois que o povo hebreu recebeu a Lei de Deus por meio de Moisés, exclamou: ´Tudo do que Iahweh falou, nós o faremos e obedeceremos´ (Ex 24,7). Esta era a vontade do povo, no entanto, sabemos que este mesmo povo prevaricou tantas vezes prestando culto aos deuses dos pagãos.
Depois que Josué, no limiar da morte, conclamou o povo, a ser fiel a Deus, e só a Ele prestar culto na Terra que Deus lhe dava, o povo respondeu: ´A Iahweh nosso Deus serviremos e à sua voz obedeceremos´ (Js 24,24). Mas sabemos que logo após atravessar o rio Jordão, e tomar posse da Terra tão esperada, este povo não demorou a render´se aos encantos dos deuses dos cananeus. Isto mostra que não é fácil, também para nós, viver a fidelidade a Deus, pois também hoje os deuses falsos nos atraem, e querem ocupar o nosso coração. A obediência sempre foi e sempre será a prova e a garantia da fidelidade.
Foi por ela que Jesus salvou a humanidade, porque fez exatamente o que o primeiro Adão recusara fazer. Na obediência radical a Deus o Cristo desatou o nó da desobediência de Adão e nos reconciliou com o Pai. Da mesma forma, ensinam os Santos Padres, pela obediência da Virgem, ela desatou o laço da desobediência de Eva que lançou a humanidade na danação. A partir daí, a obediência a Deus passou a ser a marca principal daquele que crê. Ela é o melhor remédio para os males que o pecado original deixou em nossa natureza: orgulho, vaidade, presunção, auto´suficiência, exibicionismo, etc.
O profeta afirma que: ´A obediência é melhor do que o sacrifício´(1Sm 15,22). E Thomas de Kempis, na ´Imitação de Cristo´, assegura que: ´Obedecer é muito mais seguro do que mandar´. No pátio da Academia Militar das Agulhas Negras, está escrito, para que os cadetes leiam todos os dias: ´Cadete, ide comandar, aprendei a obedecer!´ Se a obediência é tão necessária para com os homens, quanto mais para com Deus. A outra característica da fidelidade a Deus é o firme propósito de servir´lhe sempre e com perseverança e reta intenção, mesmo nos momentos mais difíceis. Como agrada a Deus o filho fiel! O profeta diz: ´Iahweh guarda os passos dos que lhe são fiéis´(2Sm 22,26). E o Senhor Jesus disse: ´Muito bem servo bom e fiel! Sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te colocarei. Vem alegrar´te com o teu Senhor´ (Mt 25,21). Tudo o que recebemos de Deus nesta vida, é este ´pouco´ sobre o qual é testada a nossa fidelidade a Deus.
Ser fiel a Deus é ser obediente às suas leis, à sua vontade, e servir´lhe com toda a alma. Santo Inácio de Loyola afirmava que viver bem é ´amar e servir a Deus nesta vida´. Jesus disse aos Apóstolos na última Ceia: ´Se me amais, guardareis os meus mandamentos´ (Jo 14,15). Portanto, amar a Deus, mais do que um sentimento, é uma ´decisão´: guardar os seus mandamentos, cumprir a sua vontade. ´Nem todo aquele que diz, Senhor, Senhor,... mas aquele que faz a vontade de meu Pai´(Mt 7,21). Dessas palavras fica claro que amar a Deus é viver os seus ensinamentos.
O Senhor deixou a Igreja para que a Sua vontade fosse expressa e objetivamente conhecida, e não ficasse ao sabor do julgamento de cada um. Ele garantiu à Sua Igreja que o Espírito Santo a conduziria ´a toda a verdade´(Jo 16,13), e que a voz da Igreja é a Sua voz. ´Quem vos ouve, a Mim ouve; quem vos rejeita, a Mim rejeita; e quem Me rejeita, rejeita aquele que me enviou´(Lc 10,16). Então, ser fiel ao Senhor, é ser fiel à Sua Igreja, e tudo aquilo que ela ensina. O Papa Paulo Vi disse certa vez que: ´quem não ama a Igreja, não ama Jesus Cristo´. É lógico, a Igreja é o Corpo de Cristo! Quem não é fiel à Igreja, não é fiel a Jesus Cristo! Quem não serve a Igreja, não serve a Jesus Cristo... A Igreja é o Cristo prolongado na história dos homens. Quando se toca a Igreja, se toca o próprio Senhor.
A fidelidade está muito ligada à perseverança e à paciência. Santo Agostinho disse: ´Os que perseveram em vossas companhias sejam vossos modelos. E os que vão ficando pelas calçadas, aumentem vossa vigilância´. E o grande São João da Cruz ensinava que: ´A constância de ânimo, com paz e tranquilidade, não só enriquece a pessoa, como a ajuda muito a julgar melhor as adversidades, dando´lhes a solução conveniente.´ Mas, para que haja serviço a Deus, perseverante e alegre, e para que possamos amar e cumprir os seus mandamentos, é preciso uma vida de piedade, vigilância e oração, sem o que, a alma esfria.
Sabemos que ´mosca não assenta em prato frio´; quando a alma esfria, os demônios se aproximam dela para vencê´la pela tentação. Não seremos julgados pela nossa capacidade intelectual, e nem pela grandeza das nossas obras, mas, como disseram os santos, pela pureza do nosso amor a Deus e pela perseverança nesta vivência. Jesus garantiu que diante de todas as adversidades que virão, ´quem perseverar até o fim será salvo´ (24,13).

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